Na Ilha de Arouça, a Ilha que nom a Península, rodeados de mar e de bom público, num Auditório bonito e bem arranjado, assistimos a um novo concerto de Marful.
A ironia e o humor, como sempre, fôrom tónica geral. A presença cénica de Ugia, enorme, como dizia uma das assistentes fora nos corredores: cada vez mais cabareteira. E engadia outro: e parecia tam cómoda. Pois sim, como na sua casa, cómoda e ácida como é necessário nos tempos que correm.
Uma rapariga tivo o valor de subir ao cenário para dançar com Ugia o baile do farol (por que será que nunca há homens voluntários? será que já nom ficam homens?)
A música soou fermosa, acostumam-nos mal, porque nom deixam de emocionar-nos com a sua música, com a sua generosidade que se transmite também no trabalho que fam. Os temas de sempre uma e outra vez modificados, sem perder a efectividade e a sonoridade original mas sempre novos. As novas composiçons que começam já a fazer parte também do repertório do público, essa Maria Ninguém que já nos acompanha, a viagem polo mundo passando por tantas cidades para acabar, inevitavelmente, na Galiza, apesar de tudo. A jota Sinatra tam emocionante que rematou o concerto deixando-nos um pequeno tremor no coraçom.
Enfim, que contar-vos que já nom saibades.
O que vades ter que desculpar é a pouca habilidade desta fam namber guam com a cámara fotográfica, entre a ausência de habilidades e a distância do cenário, só pudemos fazer isto:
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