Como vos adiantávamos na anterior entrada desta página, o sifom vai ter um especial protagonismo nesta história. Assim o conta o Fernando:
"(lembro de ir a uma vinhataria perto a encher o sifom que havia na casa dos meus avós, de menino... um odor especial...
o homem que nos abrira o salom dá um salto ao interior do balcom e "acho que por aqui havia uma caixa...a ver...sim!!! aqui estám!!"
tira uma caixa de debaixo, coloca-a acima, à vista...tira um par de sifons e deixa dentro os outros...
Que bonitos!!, penso que o digemos todos à vez.
O homem ia limpiá-los, soprou-lhes um bocado por cima do pó e digem-lhe que nom, que nom os tocasse, que estám muito bem. Entom, outra foto e outra e outra e já me vejo fazendo fotos como um possuído...
os sifons brilhavam duma maneira especial, com esse vermelho do vidro e o capuz amarelo, outros com o capuz querendo ser dourado... estavam esperando-nos
parecia que dançavam entre eles, e outra foto, e os que estavam na jaula miravam-nos como desde detrás das barandas do Salom de Benito, e outra foto
pugem-me muito nervoso porque enquanto fazia as fotos imaginava a capa, os pormenores do interior, tudo se me ocorria nesse mesmo momento.
Depois de fazer as fotos, apenas por uns segundos, pensamos em pedir-lhes emprestados os sifons para fazer mais fotos com boa luz, mesmo lho digemos.
Quando figemos as fotos estávamos quase na penumbra, apenas entrava luz pola pequena porta do salom, talvez as fotos saíram demasiado escuras...mas ao mesmo tempo, pensando no momento em que tudo acontecera, na luz de verdade...em fim, que se me foi a ideia de levá-los. Polo que lhe digem "nom, nom, nom se preocupe! se ao fim já sabemos onde estám guardados!! se nos fai falta repetir voltamos!!"
E nom fijo falta, foi bonito reviver esse momento quando trabalhava com as fotos, já desenhando tudo...
Os primeiros amigos que viram as fotos pensavam que as tinha iluminado especialmente para que ficaram tam bem ao fazer a portada!!!
nada disso!!!.. iluminou-nas apenas o Sol de Poente, uma tarde mágica na Marinha... que casualidades!!
E com a mesma magia que descreve o Fernando, hoje podemos dizer que estamos tam perto de tocar os discos, já prontos, quentinhos e recém feitos, que a ansiedade nos vence. Estamos certas, desta vez sim estamos certas, de que dentro de pouco tempo vos poderemos mostrar os discos de Marful.
sexta-feira, abril 28, 2006
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