Pois tal e como indica esta informaçom em Arredemo vamos ter ocasiom de escuitar a Ugia numa secçom musical do programa Un día por diante. Será todas as quintas-feiras às 12:15 A.M. Lede, lede.
Lástima que tenhamos que trabalhar!!
sexta-feira, janeiro 20, 2006
segunda-feira, janeiro 16, 2006
Privilégio
Hoje temos o enorme privilégio de contar com um texto que Ugia Pedreira escreveu para um acto organizado pola Conselharia de Igualdade contra a violência de género.
Como nos tem acostumadas nas letras das suas cançons, Ugia escreveu um texto poético, fermoso, cheio de significados curvos, com esquinas e rendijas, com os que nos encantaria sentir-nos identificadas.
Obrigada Ugia, por dar-nos licença para publicá-lo neste web.
Dim que o sol se chama Lourenço e a lua Catarina.
Mas eu creio que existem homens lua e mulheres sol, som aquelas que iluminam o dia para que chegue boa a noite.
Aquelas amigas das gatas cubanas que desde novinhas se sobem as árvores e as mais listas ajudam as mais torpes.
Podem ser talvez as nossas antepassadas, as fiandeiras que fiavam o destino, as que lavando contavam histórias, a administrativa que escuita os teus problemas burocráticos diante da montra duma instituiçom, a tua mai cansada.
Pudo ser mulher sol Egéria "a viageira", pudérom ser tantas artistas galegas Angeles Ottein, Ofelia Nieto, Finita Gay... e tantas mulheres da história da-arte-do-país.
As mulheres sol tenhem e pedem desejos. Umas pedem-lho as virgens, outras quando estreiam sapatos, quando vem uma estrela fugaz, quando tomam um iogurte bioactif. Pedem-lho a Pilates e a Alexander.
Pedem-lhes toda a sensibilidade para o necessário:
manuais de autoajuda
cremas
taichi
dormir muito a poder ser
mudar a cor do cabelo
viajar
massagens
construir uma casa branca com linhas rectas e branco sofá
bater papo
um arranjinho duma noite
um abraço de urso
chorar até secar as laganhas da noite
buscar o equilíbrio emocional nos ácidos grassos omega 3
A mulher sol perdeu o medo comprometedor das palavras e qualquer momento do dia é bom para a linguagem amorosa.
A mulher sol implantou uma nova forma de negociaçom nos negócios.
A mulher sol vai tirando caretas ao longo da vida.
E a mulher sol, irmá do prazer, ri muito, ri-se de si mesma, dos demais, com eles e com elas.
A mulher sol alimenta-se de algas em honra a Maruja Malho, em honra ás nenas labregas que iam apanha-las para fertilizar os campos.
A mulher sol é adicta a perversons brandas. Visita o paraíso do baile e mesmo algumas perdem a sua postura humana para voltar-se felinas com ele, mesmo alguma chega ao olvido.
A mulher sol tem desde o seu nascimento acusados dotes para o autoconhecimento e observaçom do contexto.
A mulher sol tem pensamento em rede, liga dados, percebe detalhes e os matizes por isso em determinados casos tenhem menos salário que os homens lua ou os homens sol.
As mulheres sol rejeitam a violência. Tenhem outros dotes.
A mulher sol tem necessidade de infinito.
Meu pai di que foi educado entre mulheres, tivo que viver entre distintas geraçons femininas: a madrinha, a avó, a mai, as tias, minha mai, a amante, a filha... Ele di que cada vez entende menos o mundo feminino.
O que nom sabe é que UMA pode ser TODAS , e TODAS temos boa memória.
Ugia Pedreira.
24 de novembro de 2005. Centro de Arte Contemporânea de Compostela.
Dedicado e agradecido a Rosa Bugallo, Estevo Creus, Raquel Miragaia , Xurxo Souto (mulher sol) e Antón Sobral "La mujer placer".
Como nos tem acostumadas nas letras das suas cançons, Ugia escreveu um texto poético, fermoso, cheio de significados curvos, com esquinas e rendijas, com os que nos encantaria sentir-nos identificadas.
Obrigada Ugia, por dar-nos licença para publicá-lo neste web.
Dim que o sol se chama Lourenço e a lua Catarina.
Mas eu creio que existem homens lua e mulheres sol, som aquelas que iluminam o dia para que chegue boa a noite.
Aquelas amigas das gatas cubanas que desde novinhas se sobem as árvores e as mais listas ajudam as mais torpes.
Podem ser talvez as nossas antepassadas, as fiandeiras que fiavam o destino, as que lavando contavam histórias, a administrativa que escuita os teus problemas burocráticos diante da montra duma instituiçom, a tua mai cansada.
Pudo ser mulher sol Egéria "a viageira", pudérom ser tantas artistas galegas Angeles Ottein, Ofelia Nieto, Finita Gay... e tantas mulheres da história da-arte-do-país.
As mulheres sol tenhem e pedem desejos. Umas pedem-lho as virgens, outras quando estreiam sapatos, quando vem uma estrela fugaz, quando tomam um iogurte bioactif. Pedem-lho a Pilates e a Alexander.
Pedem-lhes toda a sensibilidade para o necessário:
manuais de autoajuda
cremas
taichi
dormir muito a poder ser
mudar a cor do cabelo
viajar
massagens
construir uma casa branca com linhas rectas e branco sofá
bater papo
um arranjinho duma noite
um abraço de urso
chorar até secar as laganhas da noite
buscar o equilíbrio emocional nos ácidos grassos omega 3
A mulher sol perdeu o medo comprometedor das palavras e qualquer momento do dia é bom para a linguagem amorosa.
A mulher sol implantou uma nova forma de negociaçom nos negócios.
A mulher sol vai tirando caretas ao longo da vida.
E a mulher sol, irmá do prazer, ri muito, ri-se de si mesma, dos demais, com eles e com elas.
A mulher sol alimenta-se de algas em honra a Maruja Malho, em honra ás nenas labregas que iam apanha-las para fertilizar os campos.
A mulher sol é adicta a perversons brandas. Visita o paraíso do baile e mesmo algumas perdem a sua postura humana para voltar-se felinas com ele, mesmo alguma chega ao olvido.
A mulher sol tem desde o seu nascimento acusados dotes para o autoconhecimento e observaçom do contexto.
A mulher sol tem pensamento em rede, liga dados, percebe detalhes e os matizes por isso em determinados casos tenhem menos salário que os homens lua ou os homens sol.
As mulheres sol rejeitam a violência. Tenhem outros dotes.
A mulher sol tem necessidade de infinito.
Meu pai di que foi educado entre mulheres, tivo que viver entre distintas geraçons femininas: a madrinha, a avó, a mai, as tias, minha mai, a amante, a filha... Ele di que cada vez entende menos o mundo feminino.
O que nom sabe é que UMA pode ser TODAS , e TODAS temos boa memória.
Ugia Pedreira.
24 de novembro de 2005. Centro de Arte Contemporânea de Compostela.
Dedicado e agradecido a Rosa Bugallo, Estevo Creus, Raquel Miragaia , Xurxo Souto (mulher sol) e Antón Sobral "La mujer placer".
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especial clube
domingo, janeiro 15, 2006
sábado, janeiro 14, 2006
Marful no ponto de mira

No nascimento de Abada, nova empresa de gestiom cultural, há um espaço para Marful.
Se entrades na sua página encontraredes informaçom sobre o grupo, e as ligaçons as páginas de Marful e deste clube de fans.
E o que já é um segredo a voces:
A informaçom de que o disco de Marful está na fase final do processo, que está para já... Do que seredes informadas com pontualidade, como sempre.
Bem-vinda à iniciativa e longos trabalhos em comum com Marful e a música galega.
quinta-feira, janeiro 05, 2006
Concerto na Corunha
Respondendo aos nossos chamados, um amável fam enviou-nos estes documentos visuais do concerto de Marful na Corunha.


Fotografias: Antón Porto


Fotografias: Antón Porto
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concertos
segunda-feira, janeiro 02, 2006
Em resposta aos nossos desejos
Pois nom podia fazer-se esperar menos. Quando ainda estávamos expressando os nossos desejos para este ano, encontramos na página do conservatório folque de Lalim uma entrevista com Pedro Pascual em que, perguntado pola sua actividade actual responde que está acabando o disco de Marful.
Os nossos desejos estám-se cumprindo!
Os nossos desejos estám-se cumprindo!
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concertos
domingo, janeiro 01, 2006
Feliz Ano!!!
Hoje é o dia dos bons propósitos, dos grandes e pequenos desejos para o ano que começa. E o clube de fans de Marful nom pode evitar deixar-se levar polo ambiente e formular as suas próprias aspiraçons para o 2006:
Mais e mais música de Marful para cada dia.
Um disco, editado, real, comestível, poderoso, sincero, emocionante, comovedor, nutritivo; em fim, que faga justiça ao que vemos tantas vezes nesses directos espectaculares.
Por isso, Ugia, Pedro, Pablo e Marcos e todas e todos os fans de Marful: os nossos imensos desejos de felicidade e energia para o próximo ano e 2006 beijos a repartir como queirades.
Mais e mais música de Marful para cada dia.
Um disco, editado, real, comestível, poderoso, sincero, emocionante, comovedor, nutritivo; em fim, que faga justiça ao que vemos tantas vezes nesses directos espectaculares.
Por isso, Ugia, Pedro, Pablo e Marcos e todas e todos os fans de Marful: os nossos imensos desejos de felicidade e energia para o próximo ano e 2006 beijos a repartir como queirades.
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especial clube
sexta-feira, dezembro 16, 2005
quinta-feira, dezembro 15, 2005
Temos vontade de mais...
E enquanto esperamos polo concerto de Marful ao completo, temos participaçons interessantes de cada uma por separado. Desta vez é Ugia a que podemos ver na noite de música e palavra solidária implicate
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quinta-feira, dezembro 01, 2005
Comentários polos foros da internet
Olhai que se pode encontrar polos foros da internet se procuras bem:
Di Célia:
Olá a tod@s!
Outro grupo galego que encontrei em Internet e que me parece muito interessante: Marful, também se pode escutar algo do que fão na sua web. Pessoalmente gosto muito desta canção, especialmente da letra, que acho que vem muito ao caso a respeito das cousa da língua
Citaçom:
Leverelem
É concepçom monoteista
pensar que existe uma so soluçom
É um conceito vanal
o dividendo por baixo do divisor
É uma história perdida
a coerência de grande pensador
É um debate sem límite como fazer a perfeita revoluóm
É um debate sem límite como faze-la perfeita.
É muito definitivo
uma janela tapiada na habitaçom
É altamente agradável
conhecer a um valente que tenha valor
De feito é habitual
nom dizer nada novo na conversaçom
É um debate sem límite como fazer a perfeita revoluóm
É um debate sem límite como faze-la perfeita...
Levere leverelem
E responde o Hugo Gonçalves:
Têm um som muito, muito agradável... e o galego da vocalista: muito bonito mesmo! Que os portugueses e brasileiros ouçam e digam se é ou não a mesma língua?
Di Célia:
Olá a tod@s!
Outro grupo galego que encontrei em Internet e que me parece muito interessante: Marful, também se pode escutar algo do que fão na sua web. Pessoalmente gosto muito desta canção, especialmente da letra, que acho que vem muito ao caso a respeito das cousa da língua
Citaçom:
Leverelem
É concepçom monoteista
pensar que existe uma so soluçom
É um conceito vanal
o dividendo por baixo do divisor
É uma história perdida
a coerência de grande pensador
É um debate sem límite como fazer a perfeita revoluóm
É um debate sem límite como faze-la perfeita.
É muito definitivo
uma janela tapiada na habitaçom
É altamente agradável
conhecer a um valente que tenha valor
De feito é habitual
nom dizer nada novo na conversaçom
É um debate sem límite como fazer a perfeita revoluóm
É um debate sem límite como faze-la perfeita...
Levere leverelem
E responde o Hugo Gonçalves:
Têm um som muito, muito agradável... e o galego da vocalista: muito bonito mesmo! Que os portugueses e brasileiros ouçam e digam se é ou não a mesma língua?
domingo, novembro 27, 2005
Notícias frescas
Nas últimas semanas a nossa cantante favorita, Ugia Pedreira, sai referenciada em multitudes de lugares, virtuais ou reais, sempre emocionais.
Encontramos uma entrevista em vieiros em que se lhe pergunta pola tradiçom musical galego-portuguesa. A desculpa a tristemente fracasada candidatura do Património Imaterial Galego-Português. Essa desculpa serve para falar nom só da tradiçom compartida, mas também dos projectos musicais em que está envolvida.
Na página do conservatório folque de Lalim encontramos mais informaçom sobre esta imensa criadora. Sabemos entom que dirige o espaço sonoro da obra "Os homens só contam até três" de Antom Lopo. Esta obra vai estrear-se o dia 2 de dezembro no Salom Teatro e com ela estrea-se a cançom original composta por Ugia e o nosso acordeonista favorito, Pedro Pascual.
E embora já tenha passado, nom podemos deixar de refenciar as duas últimas actuaçons de Ugia das que temos notícia. Este passado sábado 26 estivo em concerto em Mera (Oleiros) em companhia de Guadi Galego, outra dessas cantantes que nos podem pôr a pele de pita. Dous dias antes, a quinta-feira 24 de novembro, estivera num recital contra a violência de género que tivo lugar no CGAC.
A nossa caríssima Ugia nom pára, e nós, que nom conseguimos seguir-lhe o ritmo!!!!!
Encontramos uma entrevista em vieiros em que se lhe pergunta pola tradiçom musical galego-portuguesa. A desculpa a tristemente fracasada candidatura do Património Imaterial Galego-Português. Essa desculpa serve para falar nom só da tradiçom compartida, mas também dos projectos musicais em que está envolvida.
Na página do conservatório folque de Lalim encontramos mais informaçom sobre esta imensa criadora. Sabemos entom que dirige o espaço sonoro da obra "Os homens só contam até três" de Antom Lopo. Esta obra vai estrear-se o dia 2 de dezembro no Salom Teatro e com ela estrea-se a cançom original composta por Ugia e o nosso acordeonista favorito, Pedro Pascual.
E embora já tenha passado, nom podemos deixar de refenciar as duas últimas actuaçons de Ugia das que temos notícia. Este passado sábado 26 estivo em concerto em Mera (Oleiros) em companhia de Guadi Galego, outra dessas cantantes que nos podem pôr a pele de pita. Dous dias antes, a quinta-feira 24 de novembro, estivera num recital contra a violência de género que tivo lugar no CGAC.
A nossa caríssima Ugia nom pára, e nós, que nom conseguimos seguir-lhe o ritmo!!!!!
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notícias
sexta-feira, novembro 18, 2005
Em concerto de novo
Esta sexta-feira, 18 de novembro, encontraremos de novo a Marful em concerto. Esta vez vai ser em Pontevedra, no Pazo da Cultura e a partir das 21:00 horas.
Compartirám cenário com outros e outras artistas galegas nesse espectáculo tam bem chamado "Ao pé da letra". O título reflicte a importância que lhe dam as palavras as artistas convocadas. No caso de Marful, nom fica dúvida.
Pois estades todas e todos convocados.
Compartirám cenário com outros e outras artistas galegas nesse espectáculo tam bem chamado "Ao pé da letra". O título reflicte a importância que lhe dam as palavras as artistas convocadas. No caso de Marful, nom fica dúvida.
Pois estades todas e todos convocados.
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concertos
quinta-feira, novembro 17, 2005
Leverelem
Pois afinal as nossas pesquisas conseguiram chegar a algum lado. Certo, nom muito longe mas chegaram.
"Leverelem" é entom um aturuxo que aparece numa cantiga popular de Mondonhedo. A peça em questom é uma cantiga de pastoreo o que pode fazer suspeitar que é uma forma de chamar ao gado, ovelhas, cabras, etc...
Nós que somos moi sensíveis, achamos que podemos reinterpretar esse aturuxo e, sem necessariamente considerar-nos gado, sentir que nos estám chamando de cada vez que soa o tema. Também poderíamos considerar-nos gado, nom há nada de mao nas ovelhas, sobretudo se som pretas.
"Leverelem" é entom um aturuxo que aparece numa cantiga popular de Mondonhedo. A peça em questom é uma cantiga de pastoreo o que pode fazer suspeitar que é uma forma de chamar ao gado, ovelhas, cabras, etc...
Nós que somos moi sensíveis, achamos que podemos reinterpretar esse aturuxo e, sem necessariamente considerar-nos gado, sentir que nos estám chamando de cada vez que soa o tema. Também poderíamos considerar-nos gado, nom há nada de mao nas ovelhas, sobretudo se som pretas.
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especial clube
quinta-feira, novembro 03, 2005
No Porto
Pois, é assim, Marful é mesmo internacional.
No Porto, soam as suas cançons e o pessoal farta-se a dançar. Para quando soarám também nos locais de festa da Galiza? Teremos que sair mais e melhor para investigar este tema.
No Porto, soam as suas cançons e o pessoal farta-se a dançar. Para quando soarám também nos locais de festa da Galiza? Teremos que sair mais e melhor para investigar este tema.
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terça-feira, outubro 04, 2005
segunda-feira, setembro 12, 2005
Resenhas
Pois parece que já há quem conheça o nosso clube, e quem se interesse nele. Esta semana apareceu um artigo na página web do Conservatório Folque de Lalim em que se nos fai uma resenha.
Recomendamos-vos que leades o texto completo na página do Conservatório
Recomendamos-vos que leades o texto completo na página do Conservatório
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quinta-feira, agosto 25, 2005
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