domingo, março 20, 2011
Preparem-se!!!!
Gente, fanáticos e principiantes, preparam-se para percorrer a geografia da Galiza seguindo a Marful! Estas som as datas e estes os lugares, atentas a esta página que iremos actualizando: 30 abril auditorio Santiago 7 maio 20.00h auditorio de Carballo 21 xuño Lugo
Etiquetas:
concertos,
disco novo
domingo, fevereiro 20, 2011
terça-feira, fevereiro 08, 2011
Muuuuitas novidades
Na página de Ábrete de orellas fam este lindo comentário do Manual de sedución:
Finalmente recibimos a continuación do seu debut de 2006, aquel álbum que significara para a música feita en Galiza toda unha revolución musical. Até entón non gozáramos dunha mestura musical de tal calidade interpretativa, cunhas letras poéticas cos seus puntos axeitados de retranca e unha coidada posta en escea e teatralidade. Ugía Pedreira, Marcos Teira, Pedro Pascual e Pablo Pascual regresan con calma nuns tempos nos que prima o inmediato, o efímero e o consumo rápido. Eles traballan e crecen día a día, escoitando, viaxando, participando noutros proxectos e mesmo impartindo clase na Central Folque e iso reflíctese no novo disco. O álbum fai honor ao seu título e actúa como a sedución: aos poucos, sen présas, con máis variedade instrumental e máis detalles, pero sen arredarse desas referencias populares tanto galegas coma doutras latinidades, chámense twist, jazz, slow, swing, pasodobles, music-hall, jotas, mambos, ou o que o instinto e a creatividade lles pida. Porén, está presente o risco da espesura ou a dispersión co abuso dos cambios de ritmo nunha mesma peza, sacrificando a asimilación case-inmediata, esa concreción propia da música popular. E iso acontece en varias ocasións, como na peza que abre, "Santa Candela", que é un bo resumo dos mencionados puntos. Aparte da calidade interpretativa dos músicos, adoitan saír airosos en boa parte grazas á ben acaída dose de teatralidade e carisma que suma Ugía á súa recoñecida arte coma vocalista. Así, case unha hora de Marful dá para moito e ás veces tan bo como "Jota valseada para Frank Sinatra", "Esta noite serenou", "Airiños Mambo" ou "Tres peixes". Ademais dos moitos e reputados colegas músicos que achegaron a súa arte á gravación, no extramusical tamén coidan os detalles: Misha Bies Golas deseñou o CD, O Pastor fixo as fotos e Gonzalo Vázquez vestiu os músicos. Personalmente, eu deixaríame seducir por un disco que premia un chisco de atención e paciencia. Páxina do seu clube de fans. MySpace. Pepe Cunha.
E na página da imperdível, já podedes comprar o cd pola web, uma possibilidade mais!!!
Ficade atentas, seguiremos informando.
Finalmente recibimos a continuación do seu debut de 2006, aquel álbum que significara para a música feita en Galiza toda unha revolución musical. Até entón non gozáramos dunha mestura musical de tal calidade interpretativa, cunhas letras poéticas cos seus puntos axeitados de retranca e unha coidada posta en escea e teatralidade. Ugía Pedreira, Marcos Teira, Pedro Pascual e Pablo Pascual regresan con calma nuns tempos nos que prima o inmediato, o efímero e o consumo rápido. Eles traballan e crecen día a día, escoitando, viaxando, participando noutros proxectos e mesmo impartindo clase na Central Folque e iso reflíctese no novo disco. O álbum fai honor ao seu título e actúa como a sedución: aos poucos, sen présas, con máis variedade instrumental e máis detalles, pero sen arredarse desas referencias populares tanto galegas coma doutras latinidades, chámense twist, jazz, slow, swing, pasodobles, music-hall, jotas, mambos, ou o que o instinto e a creatividade lles pida. Porén, está presente o risco da espesura ou a dispersión co abuso dos cambios de ritmo nunha mesma peza, sacrificando a asimilación case-inmediata, esa concreción propia da música popular. E iso acontece en varias ocasións, como na peza que abre, "Santa Candela", que é un bo resumo dos mencionados puntos. Aparte da calidade interpretativa dos músicos, adoitan saír airosos en boa parte grazas á ben acaída dose de teatralidade e carisma que suma Ugía á súa recoñecida arte coma vocalista. Así, case unha hora de Marful dá para moito e ás veces tan bo como "Jota valseada para Frank Sinatra", "Esta noite serenou", "Airiños Mambo" ou "Tres peixes". Ademais dos moitos e reputados colegas músicos que achegaron a súa arte á gravación, no extramusical tamén coidan os detalles: Misha Bies Golas deseñou o CD, O Pastor fixo as fotos e Gonzalo Vázquez vestiu os músicos. Personalmente, eu deixaríame seducir por un disco que premia un chisco de atención e paciencia. Páxina do seu clube de fans. MySpace. Pepe Cunha.
E na página da imperdível, já podedes comprar o cd pola web, uma possibilidade mais!!!
Ficade atentas, seguiremos informando.
Etiquetas:
disco novo,
internet
segunda-feira, dezembro 06, 2010
Outros lugares para escutar Marful
Esta quinta-feira, 9 de Dezembro, Marful será entrevistado no programa Tradición sonora, da Rcfm Mérida, às 22:00 horas.
Poderá seguir-se pola internet, e que por cousas das novas tecnologias, pode-se escutar antes de fazer a entrevista!!! Neste link.
Poderá seguir-se pola internet, e que por cousas das novas tecnologias, pode-se escutar antes de fazer a entrevista!!! Neste link.
Etiquetas:
especial clube,
radio
quinta-feira, novembro 25, 2010
A seduçom... segundo o Porto
Isto é o que respondeu o público da Casa da Música, o passado 28 de Outubro, à pergunta de O que é seduçõ?
- Jogo de diversão...
- É um acto de aproximação.
Primeiro um olhar, um gesto.Uma dor no coração e a imaginação faz o resto!
- A sedução é a mistura de imaxes, música e nostalxia, co sexo de sobremesa.
- É uma dança.
- Soltar o sensual interno para o outro.
- Um olhar que mata de paixão.
- Sedução empieces con buen comida y buen vino.
- É voçê!
- É um estado da alma.
- A sedução vem prendida da saia e no canto dunha serea da Mariña
- Trazer-te cara mim sem fazer força
- Une decouverte très hereuse, original, envoutant. Belle presence! Bravo!
- Sedução é um Do #, é um copo de vinho, um doce que se derrete nos lábios; é um movimento também, um olhar que nos foge, um sorriso que nao esquece. Sedução sao palavras que se dizem e que nao se dizem. É simplicidade, é misterio. É mostrar o escondido.
- Emanação epidérmica do movimento do corpo (e cautivado por outro)
- É encantamento, desvendar o que se esconde.
- Bravo pour l`entrée. Bal des sorciées! Queimada.
- Uma mirada tranquilizadora num momento de pánico.
- É um jogo ardente que acaba em êxtase!
- Entrega de tarjeta vazia sem escrever resposta. Em palavras de Ugia, Sedução é tudo e nada.
- Jogo de diversão...
- É um acto de aproximação.
Primeiro um olhar, um gesto.Uma dor no coração e a imaginação faz o resto!
- A sedução é a mistura de imaxes, música e nostalxia, co sexo de sobremesa.
- É uma dança.
- Soltar o sensual interno para o outro.
- Um olhar que mata de paixão.
- Sedução empieces con buen comida y buen vino.
- É voçê!
- É um estado da alma.
- A sedução vem prendida da saia e no canto dunha serea da Mariña
- Trazer-te cara mim sem fazer força
- Une decouverte très hereuse, original, envoutant. Belle presence! Bravo!
- Sedução é um Do #, é um copo de vinho, um doce que se derrete nos lábios; é um movimento também, um olhar que nos foge, um sorriso que nao esquece. Sedução sao palavras que se dizem e que nao se dizem. É simplicidade, é misterio. É mostrar o escondido.
- Emanação epidérmica do movimento do corpo (e cautivado por outro)
- É encantamento, desvendar o que se esconde.
- Bravo pour l`entrée. Bal des sorciées! Queimada.
- Uma mirada tranquilizadora num momento de pánico.
- É um jogo ardente que acaba em êxtase!
- Entrega de tarjeta vazia sem escrever resposta. Em palavras de Ugia, Sedução é tudo e nada.
Etiquetas:
especial clube
terça-feira, novembro 23, 2010
Mais do que palmas
Sim, além de cumprimentos e palmas, além das definiçons sobre a seduçom segundo o público, Marful também inspira poemas, como este, escrito depois do concerto do Porto:
SEDUÇÃO...
Gestos suaves
um corpo livre
num andar
que foge
de salto alto...
o perfume...
um baton
doce
da cor das unhas...
o peito
vivo
num decote
rasgado...
um Shiraz
Argentino
e um nocturno
de Chopin...
um sorriso
íntimo...
uma rosa
vermelha
escondida
no olhar...
uma serenata
um poema
em qualquer
luar...
Eugénio Mário M. Carvalho
SEDUÇÃO...
Gestos suaves
um corpo livre
num andar
que foge
de salto alto...
o perfume...
um baton
doce
da cor das unhas...
o peito
vivo
num decote
rasgado...
um Shiraz
Argentino
e um nocturno
de Chopin...
um sorriso
íntimo...
uma rosa
vermelha
escondida
no olhar...
uma serenata
um poema
em qualquer
luar...
Eugénio Mário M. Carvalho
Etiquetas:
especial clube
terça-feira, novembro 16, 2010
Documentazo
Dade uma vista de olhos neste vídeo da Redenasa.tv, impressionante!!! Quero saber tudo o que pensades...
Etiquetas:
especial clube
quarta-feira, novembro 03, 2010
segunda-feira, novembro 01, 2010
E no Porto: êxito
Assim foi, ante a olhada surpreendida e seducida de portugueses e portuguesas, Marful levou a sua elegância, qualidade musical e emoçons artísticas ao Porto, na Casa da Música, mais uma vez, sucesso para eles e ela.
Por agora, uma pequena reportagem gráfica do evento.
Antes do concerto a expectaçom era evidente:

Por agora, uma pequena reportagem gráfica do evento.
Antes do concerto a expectaçom era evidente:

Os artistas preparavam-se no camerim, enquanto o Pedro treinava as notas antes de entrar, o Gonzalo, desnhador de vestiário, dava as últimas passadas de ferro no buzo de Ugia e todo o conjunto fazia os seus exercícios de relaxaçom:
E no seguinte post, as fotos durante!
Etiquetas:
casa da música,
concertos,
disco novo,
especial clube,
Porto
domingo, outubro 24, 2010
Todos ao Porto
Comprade já as vossas entradas na Casa da Música, e, entretanto, desfrutade desta entrevista a Marful da World Music:
MARFUL
La identidad del grupo en este segundo disco encuentra más lenguajes.
Marful es el camino extraviado de la música gallega que llega a la cabeza del público, no quieren marcharse cuando los descubren y piden más. Hay en Marful un efecto sorpresa, una revolución. Desde más, mucho más de una década, no apareció un grupo que abriera a todos los ojos, una aparición soberbia en el panorama cultural. Marful tiene un Dadá y un Valle Inclán. Provoca los pensamientos, sentimientos y ronda historias de ida y vuelta, y además, de vuelta y ida, porque hay muchos viajes de película en esta nueva etapa. Por eso, para salvaguardar su denominación de origen, cuidan sus musas y exprimen con mimo la música popular, jazz, vintage, pero las etiquetas no son para ellos. La cantante se percibe acogedora, coqueta, combativa, tiene en su voz un melisma ocre calado, se recrea y creadora y es de las mejores voces de panorama nacional. Marful son acordeón diatónico de Pedro Pascual, clarinete bajo de Pablo Pascual, guitarra flamenca de Marcos Teira y la voz de Ugia Pedreira. Los dos últimos, responden.
1. Cómo se escribe la “Perfeita Revoluçom” para el mundo Marfuliano?
Ugia Pedreira: Supongo que en lo profundo, donde no hay límites, o poquito a poco. Los mejores cambios se producen al dejarse llevar por los sentidos, o lo que es lo mismo rendirse ante la vida con mayúsculas dejando aflorar esa parte de nosotros que funciona por instintos. Una sociedad enferma sólo puede ser salvada por gente sana que tiene cierta fe en los valores.
2. Qué rupturas hay respecto al disco anterior? Dónde y cómo nos transportáis? Cómo afrontáis el esperadísimo segundo proyecto después del bombazo del primero?
U.P: las rupturas que provoca el paso del tiempo de 4 músicos que se relacionan musicalmente con otros géneros y amistades. Hemos reconocido el impresionismo y el surrealismo como propio, también el realismo mágico que vivimos en nuestra tierra. Y en este nuevo disco “Manual de sedución” devolvemos todo el cariño que Marful ha recibido de su público, esos abrazos sonoros, esas miradas que se ven desde el escenario. Un amor que es una forma dinámica de estar o de ser.
Marcos Teira: la identidad del grupo en este segundo disco encuentra más lenguajes. La parte de la música popular gallega ocupa un lugar importante aunque las ideas y arreglos están influenciados por las músicas que los 4 tenemos en las recámaras.
3. Las composiciones se adaptan al espacio temporal que escogisteis o componéis sin filtro alguno, sin más.
U.P creo que cada grupo es escaparate de su generación, y este representa a la nuestra. Estamos en esa línea entre lo individual y la memoria colectiva. Por eso viajamos a Italia, a Brasil, a Cuba y lo mismo a una taberna del sur de Galicia, como a un cine abandonado.
4. Cuidáis la belleza, por supuesto aplicado al arte musical, pero también, queréis promover las emociones estéticas. ¿Cómo se verá en el nuevo trabajo? ¿Cuál es proceso hasta llegar él?
U.P El disco ha sido grabado en cocina de leña de confianza. En el estudio Savik Sound de nuestro técnico José Trincado. También amigos y grandes diseñadores de la vanguardia estética gallega han creado el ambiente y entendido perfectamente este manual. Misha Bies Golas, O Pastor, el vestuario de Gonzalo Vázquez son los compañeros de viaje de este disco.
5. Tenéis un privilegio de disfrutar de Club de Fans. Qué os comporta fidelidad en estos años con un solo disco en el mercado?
U.P: o clube de fans de marful ha sido de las cositas más lindas que nos ha sucedido con un solo disco en el mercado. Actualmente la velocidad de consumo es brutal y también los excesos de información por lo tanto los filtros y la exclusividad adquieren más significado. Ahora que los deseos perfilan la memoria nuestra relación con el club de fans es respetar la autonomía del club. Es decir, hay una seducción mutua.
6. Vuestra música está muy alejada del esteriotipo de la música celta de tu país, sorprendió en Festival Sines en Portugal y Celtic Connections en Glasgow? Qué diferencias percibíais en eses dos públicos?
U.P: tocar en Portugal es siempre un lujo, tienen una especial sensibilidad y un trato espléndido para la música tanto a nivel de producción como en lo referente al público. Sines es un festival formidable de principio a fin. Cuidan los pequeños detalles. En Glasgow hemos estado encantados, mis compañeros Pedro y Pablo Pascual habían ido en otras ediciones y tenían grato recuerdo, sobre todo de las noches de encuentros musicales en el famoso hotel del festival.
7. Marful impacientáis el público gallego con la espera del disco, os veneran y los músicos os respetan, tenéis una carta de presentación muy alta pero hay un trabajo para entrar en el panorama nacional de lleno.
U.P En Galiza la industria musical ha saltado muchos obstáculos, tenemos un país con talento y energía. Es pequeño pero se hacen muchas cosas y la autocrítica es bestial, por eso hay tanto dinamismo. Todos los que nos dedicamos a esto sabemos que es una carrera de fondo con doble fondo también. Nuestro disco se ha pinchado en Milano, en Bruselas, en Bretagne, en Japon... las redes sociales y el ciberespacio expande, con o sin permiso. Pero eso mismo es la cultura libre no? la cultura del permiso y las leyes “en principio” se centran en la creatividad comercial.
8. ¿Cómo ha sido el trabajo de composición de música y letras, grabación, etc...?
M.T.: La composición se ha dado de manera natural a lo largo de estos años. En el verano pasado hemos hecho una gira peninsular y experimentado las nuevas canciones con público que apenas conocía a Marful. En unos casos los temas han sido arreglados por los 4, en otros casos hemos perfilado cosas en el estudio de grabación. Hemos vuelto a contar con Lar Legido y Xacobe Martinez (bateria y contrabajo) en la recta final del proceso previo a la grabación y también con Alejandro Vargas y Jose Diaz (piano, contrabajo) en otras aportaciones.
9. ¿Cómo evoluciona la expresión de las historias? Qué papel jugó y juega una cantante y compositora ante los músicos masculinos de su grupo?
U.P Mi evolución en la construcción letrística pasa por leer y escribir todos los días, algo tan básico. Siempre me ha gustado y para mí la poesía es música y viceversa, no tengo nada que decir al respecto que no hayan dicho la cultura griega.
La palabra, la imagen, el micrófono de pié, la feminidad. En el concierto es una mayor exposición y por lo tanto exhibición. Digamos que en el escenario se ve todo con mayúsculas porque el cuerpo es nuestra Biblia. En el juego del escenario afirmo las palabras de David Trueba, el espectador-espectatriz es el que afina el detector de la verdad por eso tendría que gustar más la imprevisibilidad, la falta de impostación y las contradicciones.
10. Ugia, tres cantantes compositoras/es referentes.
Paolo Conte.
Tom Waits.
Isolina Carrillo.
11. Para gustos, colores. Para ti, ¿Cuál es la línea que se separa buen gusto o mal gusto?
U.P Pues no sé si está entre Poe donde lo bello también es grotesco y el entusiasmo y la vitalidad del arte. Si hablamos de estética, las páginas de la revista se convertirían en libro. Quizás para mí (ahora mismo) la belleza es un estado salvaje, es lo natural.
12¿Cómo serán tus trabajos corto plazo y medio plazo?
U.P. Lo más cercano es la publicación del libro de Poemas e Cançôes Noente Paradise. Con dos tracks, un recitado y un tema de Guadi y mío cantando con la guitarra del amigo y cantautor brasileiro Fred Martins, otro referente compositor.
MARFUL
La identidad del grupo en este segundo disco encuentra más lenguajes.
Marful es el camino extraviado de la música gallega que llega a la cabeza del público, no quieren marcharse cuando los descubren y piden más. Hay en Marful un efecto sorpresa, una revolución. Desde más, mucho más de una década, no apareció un grupo que abriera a todos los ojos, una aparición soberbia en el panorama cultural. Marful tiene un Dadá y un Valle Inclán. Provoca los pensamientos, sentimientos y ronda historias de ida y vuelta, y además, de vuelta y ida, porque hay muchos viajes de película en esta nueva etapa. Por eso, para salvaguardar su denominación de origen, cuidan sus musas y exprimen con mimo la música popular, jazz, vintage, pero las etiquetas no son para ellos. La cantante se percibe acogedora, coqueta, combativa, tiene en su voz un melisma ocre calado, se recrea y creadora y es de las mejores voces de panorama nacional. Marful son acordeón diatónico de Pedro Pascual, clarinete bajo de Pablo Pascual, guitarra flamenca de Marcos Teira y la voz de Ugia Pedreira. Los dos últimos, responden.
1. Cómo se escribe la “Perfeita Revoluçom” para el mundo Marfuliano?
Ugia Pedreira: Supongo que en lo profundo, donde no hay límites, o poquito a poco. Los mejores cambios se producen al dejarse llevar por los sentidos, o lo que es lo mismo rendirse ante la vida con mayúsculas dejando aflorar esa parte de nosotros que funciona por instintos. Una sociedad enferma sólo puede ser salvada por gente sana que tiene cierta fe en los valores.
2. Qué rupturas hay respecto al disco anterior? Dónde y cómo nos transportáis? Cómo afrontáis el esperadísimo segundo proyecto después del bombazo del primero?
U.P: las rupturas que provoca el paso del tiempo de 4 músicos que se relacionan musicalmente con otros géneros y amistades. Hemos reconocido el impresionismo y el surrealismo como propio, también el realismo mágico que vivimos en nuestra tierra. Y en este nuevo disco “Manual de sedución” devolvemos todo el cariño que Marful ha recibido de su público, esos abrazos sonoros, esas miradas que se ven desde el escenario. Un amor que es una forma dinámica de estar o de ser.
Marcos Teira: la identidad del grupo en este segundo disco encuentra más lenguajes. La parte de la música popular gallega ocupa un lugar importante aunque las ideas y arreglos están influenciados por las músicas que los 4 tenemos en las recámaras.
3. Las composiciones se adaptan al espacio temporal que escogisteis o componéis sin filtro alguno, sin más.
U.P creo que cada grupo es escaparate de su generación, y este representa a la nuestra. Estamos en esa línea entre lo individual y la memoria colectiva. Por eso viajamos a Italia, a Brasil, a Cuba y lo mismo a una taberna del sur de Galicia, como a un cine abandonado.
4. Cuidáis la belleza, por supuesto aplicado al arte musical, pero también, queréis promover las emociones estéticas. ¿Cómo se verá en el nuevo trabajo? ¿Cuál es proceso hasta llegar él?
U.P El disco ha sido grabado en cocina de leña de confianza. En el estudio Savik Sound de nuestro técnico José Trincado. También amigos y grandes diseñadores de la vanguardia estética gallega han creado el ambiente y entendido perfectamente este manual. Misha Bies Golas, O Pastor, el vestuario de Gonzalo Vázquez son los compañeros de viaje de este disco.
5. Tenéis un privilegio de disfrutar de Club de Fans. Qué os comporta fidelidad en estos años con un solo disco en el mercado?
U.P: o clube de fans de marful ha sido de las cositas más lindas que nos ha sucedido con un solo disco en el mercado. Actualmente la velocidad de consumo es brutal y también los excesos de información por lo tanto los filtros y la exclusividad adquieren más significado. Ahora que los deseos perfilan la memoria nuestra relación con el club de fans es respetar la autonomía del club. Es decir, hay una seducción mutua.
6. Vuestra música está muy alejada del esteriotipo de la música celta de tu país, sorprendió en Festival Sines en Portugal y Celtic Connections en Glasgow? Qué diferencias percibíais en eses dos públicos?
U.P: tocar en Portugal es siempre un lujo, tienen una especial sensibilidad y un trato espléndido para la música tanto a nivel de producción como en lo referente al público. Sines es un festival formidable de principio a fin. Cuidan los pequeños detalles. En Glasgow hemos estado encantados, mis compañeros Pedro y Pablo Pascual habían ido en otras ediciones y tenían grato recuerdo, sobre todo de las noches de encuentros musicales en el famoso hotel del festival.
7. Marful impacientáis el público gallego con la espera del disco, os veneran y los músicos os respetan, tenéis una carta de presentación muy alta pero hay un trabajo para entrar en el panorama nacional de lleno.
U.P En Galiza la industria musical ha saltado muchos obstáculos, tenemos un país con talento y energía. Es pequeño pero se hacen muchas cosas y la autocrítica es bestial, por eso hay tanto dinamismo. Todos los que nos dedicamos a esto sabemos que es una carrera de fondo con doble fondo también. Nuestro disco se ha pinchado en Milano, en Bruselas, en Bretagne, en Japon... las redes sociales y el ciberespacio expande, con o sin permiso. Pero eso mismo es la cultura libre no? la cultura del permiso y las leyes “en principio” se centran en la creatividad comercial.
8. ¿Cómo ha sido el trabajo de composición de música y letras, grabación, etc...?
M.T.: La composición se ha dado de manera natural a lo largo de estos años. En el verano pasado hemos hecho una gira peninsular y experimentado las nuevas canciones con público que apenas conocía a Marful. En unos casos los temas han sido arreglados por los 4, en otros casos hemos perfilado cosas en el estudio de grabación. Hemos vuelto a contar con Lar Legido y Xacobe Martinez (bateria y contrabajo) en la recta final del proceso previo a la grabación y también con Alejandro Vargas y Jose Diaz (piano, contrabajo) en otras aportaciones.
9. ¿Cómo evoluciona la expresión de las historias? Qué papel jugó y juega una cantante y compositora ante los músicos masculinos de su grupo?
U.P Mi evolución en la construcción letrística pasa por leer y escribir todos los días, algo tan básico. Siempre me ha gustado y para mí la poesía es música y viceversa, no tengo nada que decir al respecto que no hayan dicho la cultura griega.
La palabra, la imagen, el micrófono de pié, la feminidad. En el concierto es una mayor exposición y por lo tanto exhibición. Digamos que en el escenario se ve todo con mayúsculas porque el cuerpo es nuestra Biblia. En el juego del escenario afirmo las palabras de David Trueba, el espectador-espectatriz es el que afina el detector de la verdad por eso tendría que gustar más la imprevisibilidad, la falta de impostación y las contradicciones.
10. Ugia, tres cantantes compositoras/es referentes.
Paolo Conte.
Tom Waits.
Isolina Carrillo.
11. Para gustos, colores. Para ti, ¿Cuál es la línea que se separa buen gusto o mal gusto?
U.P Pues no sé si está entre Poe donde lo bello también es grotesco y el entusiasmo y la vitalidad del arte. Si hablamos de estética, las páginas de la revista se convertirían en libro. Quizás para mí (ahora mismo) la belleza es un estado salvaje, es lo natural.
12¿Cómo serán tus trabajos corto plazo y medio plazo?
U.P. Lo más cercano es la publicación del libro de Poemas e Cançôes Noente Paradise. Con dos tracks, un recitado y un tema de Guadi y mío cantando con la guitarra del amigo y cantautor brasileiro Fred Martins, otro referente compositor.
Etiquetas:
concertos,
disco novo,
especial clube,
imprensa
sábado, outubro 16, 2010
sexta-feira, outubro 08, 2010
segunda-feira, outubro 04, 2010
A pergunta e as respostas
Respostas do público no concerto de lançamento do disco, Teatro Colón, A Corunha, 16 de setembro:
- Aquelo que perdes cada noite.
- O movemento, a intención, a mirada, a expresión. Eu son sedución
- Deixarse amar irremediabelmente, e despois botar mil ....bailes.
- É o abrigo das túas pestanas ao caeren.
- Desprezar o sono a fama e a sede.
- Guadi Galego.
- Mentir sen que te descubran.
- Sinónimo de Ugia. Singular femenino. Verba en revisión para despois do espectáculo de Marful no Colón. Para dúbidas urxentes preguntar aos mounstruos marfulianos. Desculpen as molestias.
- Un copo de bon viño galego no momento ideal.
- Quando tu moves os braços!
- Que a persoa que ti escolles se te achegue só coa tua mirada , e no tempo que ti desexes vaia a donte ti queiras, faga o que ti queiras e diga... o que ela queira.
- Non sei pero soa a algo porco non?
- Stength
- É unha cousa que dura o que dura "dura" e tamén a choupa feita por Yoly, os callos da miña nai, os percebes da Torre, o queixo de Arzúa, os pementos de Padrón, as ostras de Arcade, as ameixas de Carril, os berberechos de Noia, para bo viño Ribeiro e para empanadas Betanzos.
A sedución está nas boas comidas.
- É atraer a outras persoas cara a mim depois de despertar nelas a ilusión de que somos afíns ou , mellor ainda, de que eu son o seu ideal "de eu" (o alterego).
Etiquetas:
disco novo,
especial clube
sexta-feira, setembro 24, 2010
Reportagem na Galega
Aqui vos deixo esta ligaçom para uma reportagem sobre o disco de Marful que saiu no programa a Revista do fim de semana. Muita informaçom e algumas imagens do lançamento no Colón o passado 16 de Setembro.
E anuncia-se Marful no Luar para o 22 de Outubro, nom diredes que nom fazedes cousas variadas só por ser fans de Marful, até ver o Luar, como nom.
E anuncia-se Marful no Luar para o 22 de Outubro, nom diredes que nom fazedes cousas variadas só por ser fans de Marful, até ver o Luar, como nom.
quarta-feira, setembro 22, 2010
Consequências
Aqui vai uma das consequências do concerto especialíssimo :-D.
E esta entrevista em El Correo Gallego da nossa Ugia.
E esta entrevista em El Correo Gallego da nossa Ugia.
Etiquetas:
internet
Reportagem fotográfica
Ainda com o sabor do orgulho por ter feito parte do espectáculo como público e a emoçom da música nos poros da pele, deixamos-vos algumas imagens do concerto no Colón.




Etiquetas:
fotos
sexta-feira, setembro 17, 2010
Mais do que nunca...seduzidas
Um cabaret com altas doses de risco. Um triple salto mortal no palco que nom dá medo porque sabemos que debaixo está a cama mole da MÚSICA, feita com delicadeza e talento, sobretudo, muito talento. Com detalhes e densidade, porque como a fam namber chú dixo: o menino cresceu...
Sim, aquele menino que foi Marful no primeiro disco cresceu, madurou, fixo-se grande e agora surpreende-nos com uma música para deleitar-nos aos poucos, repetindo e repetindo até ter o sabor de cada pormenor adherido, bailá-lo, tarareá-lo e degustá-lo.
Tudo foi precioso, no sentido mais etimológico da palavra precioso: uma pérola de grande valor. O bodegom que ficou ali como testemunha, uma natureza nada morta -disso damos conta as que pudemos aceder a um pouquinho da centola- fazia pressagiar o que nos esperava.
Ugia Pedreira, ia dizer como sempre, mas nom, melhor ainda do que sempre, tivo uma força e uma presência que acompanharam a música da mao. Todo um afincamento no cenário, com os pés bem colocados e em ritmo. Vestiário acorde com a ocasiom, dança, riso, e muito muito valor. A sua voz, versátil e poderosa, dominada e brincalhona.
Os músicos, comunicativos, passando-o bem e fazendo sentir outra vez o milagre, passando das cançons mais estomacais -das que se agarram ao estômago e te deixam sem ár até dous segundos de silêncio depois- às mais dançáveis e ligeiras. Houvo tempo para cançons antigas, do primeiro disco, mas; quem di que som as mesmas? As cançons de sempre com ares novos. Improvisaçom que eles fam parecer fácil.
Porque que nom é um disco fácil é evidente, mas ninguém precisa da facilidade na música, na arte. Precisamos mais do que nunca de obras que nos movam, com-movam, nos fagam rir e sim, se for preciso, chorar.
Esta é uma viagem que nos vai levar tempo e sempre terá descobertas que fazer. Muitas lembranzas cinematográficas, um pouco de sofisticaçom, um percurso onírico, uma paisagem misturada de lugares e sabores que vamos vendo através da janela deste manual, e tantas cousas mais que se escapam a esta fam namber guam cheia de sono ma nom troppo.
Todo foi precioso: o Xacobe convidando a vinho, saúde para ti também, o Luis Alberto com os seus brinquedos de menino tirando som dos lugares mais inesperados, o Marcos com a toquilha, o Pablo com o megáfono e o Pedro a soas ou com Ugia e acordeom. Todo foi precioso.
Na imprensa, nalgum lugar, vimos que Marful era o grupo impossível. Mas nom, Marful é o grupo possível porque suma no seu seio uns artistas com um talento sem medida, o suficientemente generosos como para pôr esse talento ao serviço do grupo, do conceito Marful e, sobretudo, ao serviço da MÚSICA.
Sim, aquele menino que foi Marful no primeiro disco cresceu, madurou, fixo-se grande e agora surpreende-nos com uma música para deleitar-nos aos poucos, repetindo e repetindo até ter o sabor de cada pormenor adherido, bailá-lo, tarareá-lo e degustá-lo.
Tudo foi precioso, no sentido mais etimológico da palavra precioso: uma pérola de grande valor. O bodegom que ficou ali como testemunha, uma natureza nada morta -disso damos conta as que pudemos aceder a um pouquinho da centola- fazia pressagiar o que nos esperava.
Ugia Pedreira, ia dizer como sempre, mas nom, melhor ainda do que sempre, tivo uma força e uma presência que acompanharam a música da mao. Todo um afincamento no cenário, com os pés bem colocados e em ritmo. Vestiário acorde com a ocasiom, dança, riso, e muito muito valor. A sua voz, versátil e poderosa, dominada e brincalhona.
Os músicos, comunicativos, passando-o bem e fazendo sentir outra vez o milagre, passando das cançons mais estomacais -das que se agarram ao estômago e te deixam sem ár até dous segundos de silêncio depois- às mais dançáveis e ligeiras. Houvo tempo para cançons antigas, do primeiro disco, mas; quem di que som as mesmas? As cançons de sempre com ares novos. Improvisaçom que eles fam parecer fácil.
Porque que nom é um disco fácil é evidente, mas ninguém precisa da facilidade na música, na arte. Precisamos mais do que nunca de obras que nos movam, com-movam, nos fagam rir e sim, se for preciso, chorar.
Esta é uma viagem que nos vai levar tempo e sempre terá descobertas que fazer. Muitas lembranzas cinematográficas, um pouco de sofisticaçom, um percurso onírico, uma paisagem misturada de lugares e sabores que vamos vendo através da janela deste manual, e tantas cousas mais que se escapam a esta fam namber guam cheia de sono ma nom troppo.
Todo foi precioso: o Xacobe convidando a vinho, saúde para ti também, o Luis Alberto com os seus brinquedos de menino tirando som dos lugares mais inesperados, o Marcos com a toquilha, o Pablo com o megáfono e o Pedro a soas ou com Ugia e acordeom. Todo foi precioso.
Na imprensa, nalgum lugar, vimos que Marful era o grupo impossível. Mas nom, Marful é o grupo possível porque suma no seu seio uns artistas com um talento sem medida, o suficientemente generosos como para pôr esse talento ao serviço do grupo, do conceito Marful e, sobretudo, ao serviço da MÚSICA.
Etiquetas:
concertos,
especial clube
quinta-feira, setembro 16, 2010
quarta-feira, setembro 15, 2010
Todo o novo Marful na imprensa
Pois sim, para fazer boca, para ficar mais seduzidas se for possível por este Manual de sedución, estes dias temos muito que ler sobre o novo disco:
Guadi Galego assina um bonito texto que nos fala do que vamos ver, em El Mundo, dam conta da rolda de imprensa em que Ugia Pedreira e Pedro Pascual apresentam o concerto do 16 de Setembro (já estamos aí!), ao igual que o fai La Voz, e uma linda crónica na marinhám Crónica3.
Um precios artigo de Teresa Cuíñas en El País, onde reflexiona sobre o cartaz de Marful e acerta, vaia se acerta!
E uma resenha na agenda de La Opinión.
Guadi Galego assina um bonito texto que nos fala do que vamos ver, em El Mundo, dam conta da rolda de imprensa em que Ugia Pedreira e Pedro Pascual apresentam o concerto do 16 de Setembro (já estamos aí!), ao igual que o fai La Voz, e uma linda crónica na marinhám Crónica3.
Um precios artigo de Teresa Cuíñas en El País, onde reflexiona sobre o cartaz de Marful e acerta, vaia se acerta!
E uma resenha na agenda de La Opinión.
Etiquetas:
imprensa,
novo disco
segunda-feira, setembro 13, 2010
Cousas pola internet
Lembrades Marful no Celtic Connections? Pois aqui tedes um vídeo da sua actuaçom na BBC
E aqui as fotos do concerto de Ortigueira.
E aqui o que di Paulo Gacio no seu blogue de El Correo gallego.
E aqui as fotos do concerto de Ortigueira.
E aqui o que di Paulo Gacio no seu blogue de El Correo gallego.
Etiquetas:
internet
Subscrever:
Mensagens (Atom)