quinta-feira, agosto 25, 2005

Relaxaçom



Fotografia: Luz Castro

sábado, agosto 20, 2005

Concerto



Fotografia: Luz Castro

Às vezes as circunstâncias nom som as mais fáceis, às vezes o cenário fica alá, longe, afastado do tremor que provoca a música no público, mesmo pode fazer demasiado frio para uma noite de verao e que soe tudo um pouco baixo, ou que as luzes dêm directamente nos olhos do pessoal e nom lhe permita desfrutar do espectáculo. Quem sabe, às vezes mesmo che pode cair a saia no meio duma cançom redonda. O bom quando isso sucede, é que nom nos importe. Porque há algo que vai mais alá das circunstâncias, e é essa sensaçom que che fica quando escutas Marful em directo, a sensaçom de que son BONS (BOA).
Superamos o frio, a distância, as luzes, o pouco volume... porque as cançons voltarom soar fantásticas, porque esses músicos e cantante parece que nasceram para actuar juntas, porque mostraram uma vez mais que a qualidade é, entre outras cousas, fazer um bom concerto em condiçons pouco favoráveis.
Soaram as cançons que já quase sabemos de cor, sou o Seica, o Menina, a Havaneira da fim... todas, e em cada uma a mesma sensaçom de que é a favorita, a melhor. Mas só até que começa a soar a seguinte e voltamos pensar "nom, é esta a melhor", e assim todo o concerto.
A música acabou chegando mesmo na distância a todo o público, conseguiram conectar, ligar para o pessoal e que participara do concerto cantando, dançando a coreografia da rulinha ou aplaudindo ao ritmo das cançons, até acabar no aplauso final, como uma ovaçom.

E o clube de fans ficou completamente emocionado quando lhe dedicaram uma. Obrigadas!!!

quinta-feira, agosto 18, 2005

Durante



Fotografia: Luz Castro

terça-feira, agosto 16, 2005

Etiquetas

Passada a surpreesa inicial, que se fans, que se nom fans, quem pergunta a quem, somos fans porque "yo lo valgo" acabamos por centrar a conversa e falar do que verdadeiramente importa. De facto, a pergunta era obrigada, repetida mas obrigada: que é Marful? Ou dito doutra maneira: que tipo de música fai Marful?
Todas estávamos de acordo em que nom gostávamos das etiquetas, em que pôr-lhe demasiados nomes as cousas acaba por reduzi-las, e fazer algum tipo de clasificaçom é demasiado simplificador. Mas também éramos conscientes de que era preciso algo, uma imagem, uma ideia, um conceito -embora fosse banal-, que nos ajudasse na recepçom, essa em que somos especialistas.
Tivemos as orelhas atentas ao debate que se gerava e demo-nos conta de que era mais fácil dizer que música nom fai Marful.
E nom fai folque, polo menos nom na acepçom mais generalizada na Galiza. Porém, se colocas "Marful" num buscador da Internet podes encontrar-te cousas como estas:

Foram, assim, uma plateia de sonho para a exuberante galega Ugia Pedreira, cantora de folk e jazz, do grupo Marful, no Teatro Principal, em pleno casco histórico "Fernando Venâncio" em Expresso, 6 de agosto de 2005


Ou encontrá-los numa página web em que se fai uma lista de grupos de música folque como esta: http://www.folksylinks.it, isso sim, dizendo que "Marful, mix roots music with contemporary sounds, acoustic and electric, European and American sound, jazz, belle époque, folk... (in Galician)". (Desculpade que nom traduça, mas prefiro nom perpetrar qualquer besteira.)

Também chegamos à conclusom de que Marful nom toca rock, embora pudesse, estamos seguras, e nom fai música clássica tampouco. Nom sabemos que dizer do jazz, é uma palavra que aparece tanto! De resto, tudo pode ser.
As definiçons -as intuiçons- iam quase sempre em dous sentidos. Ou era música popular urbana, tirada da tradiçom das vilas e cidades galegas anos 40, ou era música de baile, música de cabaré. Dous resultados no google aproximam-se desta visom:

Marful
A música popular urbana. Unha cita para os elementos de raiz e contemporáneos, para a tradición americana e europea. Unha viaxe a unha belle epoque marcada pola ironía. A voz de Ugia Pedreira xunto ao bo facer de Pedro Pascual, Pablo Alonso e Marcos Teira

(em nordesia.info)

O grupo Marful, con Uxía Pedreira á cabeza, recupera agora os sons das vilas galegas dos anos trinta e corenta e actualízaos nun cóctel que dá moita importancia ás letras e á voz. É música dunha raíz diferente.

O proxecto introducía a música que soaba nas vilas galegas nos anos trinta e corenta (jazz, canción melódica, foxtrot) nunha cocteleira na que se atopaba cunha grande dose de jazz e unhas letras coidadas e persoais desde o prisma irónico e creativo dos membros do grupo.

(em culturagalega.org)


Também pensamos que se cadra, saber de que tipo de lugares os contratam podia ajudar, mas nom nos deu muita informaçom nova. Mais uma vez sabemos que nom os chamam dos festivais de música folque, nem dos de música celta (pergunta que se escutou na sala: mas que é música celta?). E chamam-nos de locais e concelhos em programaçons culturais mixtas, ou em iniciativas como "Sons da diversidade" ou "Ao pé da letra" que é o mesmo que dizer música de tudo tipo.
E para nom gostar de etiquetas já nom estivo mal. Porque no fundo, concluímos que as palavras dizer nom diziam nada. Tampouco nos importou demasiado porque aos cinco minutos tínhamos a música, e essa falou.

domingo, agosto 14, 2005

Antes



Fotografia: Luz Castro

sábado, agosto 13, 2005

É hora de pôr-se sérias

Ontem, 12 de agosto, estivemos no concerto de Marful em Carvalho. Como somos umas fans privilegiadas, falamos com o grupo antes e depois, e agora sim, temos informaçons e dados para chupar-nos os dedos durante uns dias. E fotos, muitas fotos.
Mas hoje queríamos pôr-nos sérias e falar deste "clube de fans". Parece que é difícil que alguém tome a sério isto, e mais na Galiza, com um grupo galego. Certo, dizer "clube de fans" quase parece adolescente e histérico, mas também dizer qualquer cousa que acabe em -ista parece que rima com terrorista e mesmo assim continuamos a ser feministas, ecologistas, comentaristas...
Os mesmos membros do grupo nom acreditavam em nós, nom acreditavam que isto nom fosse algo mais que uma brincadeira. Andavam entre a surpreesa e a incredulidade. E claro que tem muito de brincadeira, mas brincamos com esta miséria de paisinho que fai com que qualquer cousa diferente que se faga seja anormal. Brincamos com esta rebeldia que supom ser fans dum grupo e louvá-lo como se merece num país em que é muito mais fácil dedicar o tempo a destruiçom maciça de iniciativas qualquer. Por isso, somos fans de Marful e gostamos que a gente o saiba, que se una. Gostamos de que existam, de que fagam bem as cousas, de que sejam profissionais da música e desfrutem do que fam, e de que se ponham sérias quando há que falar do seu trabalho.
Enfim, que é um clube de fans mais que o reconhecimento do trabalho bem feito? Pois isso, e um pouquinho de paixom polo resultado, um pouquinho de amor por todos e cada uma juntos e revoltos que é como mais gostamos.

quinta-feira, agosto 11, 2005

Atençom todas: Concerto!!

O 12 de agosto, sexta feira, a partir das 22.30 horas poderemos desfrutar do nosso grupo favorito na Praça do Concelho de Carvalho.